EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE MARIA ANTERA EM ALMADA

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE MARIA ANTERA EM ALMADA

A SALA DE EXPOSIÇÕES DO CLUBE DE SARGENTOS DA ARMADA NO FEIJÓ, foi pequena para acolher todas as pessoas que quiseram estar presentes na inauguração da exposição de pintura da MARIA ANTERA, que foi inaugurada no dia 4 de MAIO pelas 21 horas pelo Presidente da Direcção do CLUBE ficando patente ao publico até dia 20 do mesmo mês.

Estiveram presentes muitos familiares, amigos e ilustres convidados, que quiseram admirar e dar os parabéns á Maria pelos excelentes trabalhos da sua pintura ali exposta. Revelando uma mais madura forma de pintar, a Maria que nos habituou a um realismo natural como sejam o MAR, AS SERRAS E O URBANISMO, apresenta nesta exposição, novas telas com uma pintura mais intimista e misticismo, talvez influencia dos seus mestres da NOVA ESCOLA QUE FREQUENTA.

Paralelamente na mesma sala estiveram expostas algumas pinturas de CARLOS SOUSA, (uma pessoa com ligações afectivas a Pendilhe por motivo de sua esposa ser natural desta Freguesia) que aos 57 Anos naturalmente “embalado” pelos fortes laços de amizade recíproca com a Maria e Família Cerdeira, se iniciou este ano nestas lides da pintura frequentando a mesma Escola de Arte, e agora expondo também alguns dos seus trabalhos. Está de parabéns a Maria por mais esta louvável e feliz iniciativa onde expõe toda a sua natural sensibilidade através da pintura, e a quem desejamos o maior êxito nas artes plásticas e na sua vida familiar.

Alguns dados biográficos:

MARIA CECILIA CERDEIRA, adoptou como nome artístico MARIA ANTERA, em homenagem ao seu pai, NATURAL DE PENDILHE, fez a sua primeira exposição em 2004 na biblioteca Municipal de Vila Nova de Paiva, em 2005 na Oficina de Cultura em Almada, ainda em 2005 na junta de freguesia do Laranjeiro, em 2006 participou no concurso de pintura rápida da semana “Ver Paiva”, em Vila Nova de Paiva, em 2007 expôs no Clube Social do Bairro do Alfeite nas comemorações do dia da mulher, e agora NO CLUBE DE SARGENTOS DA ARMADA.

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Nelson Lisboa

Maio 2007

Obrigado pelos comentários

Obrigado pelos comentários, na realidade a RTP, tem sido muito ingrata para o os Elementos que formaram o conjunto académico joão paulo,deram-lhe muita audiencia e agora são ignorados e esquecidos, esta critica tambem é extensiva a todos os principais orgãos de comunicação portugueses que todos ignoram e esquecem o melhor e mais popular grupo de musica pop dos anos 60/70 e a vóz do Sérgio borges é impar, apenas vi a Fátima Lopes no seu programa da SIC fazer uma homenagem ao joão paulo, agora no domingo Passado na revista do Correio da Manhã,A Leonor Pinhão tambem fez uma cronica sobre o desaparecimento do joão paulo, mas esquece os restantes elementos do grupo, ninguem diz que o Gualberto tambem já faleceu e se não fosse a internet muitos de nós nem sabiamos desses acontecimentos que embora sejam tristes mas porque gostamos e admiramos as suas musicas merecemos saber tudo o que se passa bem ou mal sobre os mesmos!!por isso viva a internet, viva o joão paulo e o Gualberto vivam todos os elementos do grupo. bem hajam a todos, e "Nunca direi Adeus"... Ao amigo anónimo gostaria de pedir qual a maneira possivel de adquirir esse CD com as musicas do grupo que o amigo gravou. Cumprimentos.....

Entrevista de João Paulo à Revista Nova Gente em Setembro de 1977

CONJUNTO ACADÉMICO JOÃO PAULO, MORREU JOÃO PAULO AGRELA TECLISTA DO GRUPO.

Este grupo de música Pop foi formado na Ilha da Madeira em meados da década de sessenta por jovens estudantes do liceu Jaime Moniz do Funchal. Vieram, então a Lisboa a convite do empresário Vasco Morgado para actuarem ao vivo no saudoso Teatro Monumental, onde obterem estrondoso êxito durante várias semanas. Assim iniciaram uma brilhante carreira musical onde sobressaía a extraordinária voz do seu vocalista Sérgio Borges, gravaram vários discos, EP’S e um LP ao vivo, o primeiro editado em Portugal. Participaram em vários Programas Televisivos e em 1966 participaram no Festival RTP da Canção obtendo o segundo lugar com a canção “NUNCA DIREI ADEUS”, gravaram vários êxitos da musica Italiana e Francesa muito em voga na época e muitas canções da sua autoria entre as quais se podem considerar os maiores êxitos do grupo “HULLY GULLY DO MONTANHÊS”, “MILENA (A DA PRAIA)” e “BALADA A UMA RAPARIGA TRISTE” da autoria de Carlos Alberto e Sérgio Borges. Em 1970 Sérgio Borges vence o Festival RTP da Canção, com a canção “ONDE VAIS RIO QUE EU CANTO” de NÒBREGA E SOUSA e JOAQUIM GONÇALVES, editaram mais alguns discos com canções como, “MEU CORPO È MINHA SEIVA”, “LAVRADOR”, “A UMA GINA”, “SEREI UM DIA O MAR”, “O SALTO”, entre outras. Em 1993 a Valentim De Carvalho editou o CD “ANTOLOGIA DA MUSICA POPULAR PORTUGUESA” com 16 canções do grupo, mais tarde a Colecção Caravela editou um outro CD do Grupo com canções repetidas no CD anterior, enquanto que Canções da ultima fase do grupo como “MEU CORPO É MINHA SEIVA”, “LAVRADOR” ou “O SALTO” nunca foram editadas em CD o que é lamentável. Este Conjunto musical composto por Estudantes da mesma idade fizeram todo o serviço militar em Mafra e mais tarde foram para o Ultramar onde suavizaram com a sua música as saudades dos camaradas que lá se encontravam ao serviço da pátria. A canção “O SALTO” foi escrita quando estavam na tropa, daí o nome desta música. Mais tarde regressaram ás origens ou seja á sua bela Ilha da Madeira onde tocaram durante muitos Anos em casinos e hotéis do Funchal, o Sérgio Borges ainda há pouco tempo actuava todas as noites no Casino da Madeira, segundo informações que obtive recentemente, actualmente está a recuperar de problemas de saúde, o Gualberto que era o Baterista faleceu em 2004, agora foi a triste noticia do Teclista e que dava nome ao grupo Faleceu o João Paulo que há algum tempo se encontrava num Lar em Almada, faleceu dia 23 está sepultado no cemitério do Feijó secção nº6 a situação dos outros elementos é a seguinte o Carlos Alberto está no casino da madeira como pianista o Ângelo Moura tem uma editora e lojas de discos no Funchal e o Rui Brasão é Médico em Lisboa. Lamentável e inexplicavelmente os principais órgãos de Comunicação de Portugal ignoraram o falecimento do João Paulo, como tem ignorado ao longo dos anos a existência e a contribuição deste conjunto musical para o inicio e enriquecimento do Pop Rock em Portugal, ainda há pouco tempo a RTP fez 50 anos e convidou vários vencedores do Festival RTP da Canção mas do Sérgio Borges, nada, nem referência ao vencedor do Festival em 1970 há muito tempo que não fazem referência a este grupo que durante anos animou os Portugueses com suas inovadoras musicas e lhes deram muita audiência. Finalmente hoje dia 30 de Abril vi a Fátima Lopes no seu programa da SIC fazer uma pequena homenagem ao João Paulo devido ao seu falecimento. Em 2003 o Sérgio Borges gravou um novo CD que se chama “40 Anos a Cantar” tem canções antigas e outras mais recentes, foi gravado pela editora do Ângelo Moura e só foi editado na Madeira, não se encontra á venda no Continente, das canções deste novo trabalho destaco “OLHA-ME NOS OLHOS” de Bernardete Falcão e Sérgio Borges e “DELILAH” de Tom Jones ao vivo no Casino da Madeira numa espectacular interpretação na maravilhosa voz deste grande cantor e uma extraordinária orquestração de Paulo Ferraz.