Histórias da Vida

eu sinto me um passarinho sem ter asas para voar...feito rio em correntezas procurando pelo mar

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Wednesday, July 18, 2007

Páscoa em Pendilhe

Pendilhe viveu a festa da Páscoa deste ano com menor entusiasmo, não se realizou a tradicional VIA-SACRA ao SENHOR da PIEDADADE, que era sempre um dos motivos que mais mobilizava os Pendilhenses a viverem este tempo Pascal com grande alegria e fervor religioso. Achei, também que o grupo de jovens católicos de Pendilhe esteve menos participativo não realizando actividades que em anos anteriores imaginavam e criavam eventos dando mais cor e brilho ás festas pascais da nossa Terra. Valeu a sempre prestimosa e louvável colaboração do Sr. Adelino Peníz que com a sua voluntariedade lá fez a VIA-SACRA de sexta feira Santa na IGREJA Paroquial que se encheu de gente especialmente pessoas de mais idade que ficaram felizes por assim terem participado na via dolorosa do SENHOR.

O Domingo da ressurreição foi vivido com intensidade da parte da manhã com Procissão e missa na Igreja estando presentes muitos emigrantes que vieram de vários pontos do País e estrangeiro, principalmente de Lisboa, França e Espanha para assim poderem viver a Páscoa em família. Lamentavelmente a visita Pascal não se realizou ao domingo como era tradição durante muitas décadas de anos anteriores tornando a tarde desse dia monótona e desértica em termos de movimento humano, de algum tempo para cá a autoridade religiosa de Pendilhe e eventualmente por falta de tempo deixou de fazer a visita Pascal ao Domingo em Pendilhe, e este ano fez-se na segunda feira de manhã a seguir á missa das oito horas, vieram então dois Padres de Lamego que começando um de cada ponto da freguesia, rapidamente levaram a CRUZ a beijar aqueles que abriram as portas de suas casas. Lamentavelmente muitos emigrantes já tinham regressado aos seus locais de trabalho e onde residem não podendo viver a Páscoa em pleno pelos motivos referidos, da parte da tarde foi o mesmo marasmo que tinha sido o Domingo não se notando a festa da Páscoa. Penso que a autoridade religiosa em futuro próximo em conjunto com a população devem tomar medidas consensuais para que se siga um rumo digno para as duas partes ou a continuar assim a tradição Pascal em Pendilhe vai extinguindo-se lentamente por si própria, o que é sempre de lamentar numa terra de fortes ligações cristãs.

Abril de 2007

Nelson Lisboa

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